Oratória: uma habilidade milenar

Se você é aluno Aptitude, sabe que costumamos sempre repetir que a comunicação é uma habilidade de sobrevivência, mas e a oratória, onde entra nessa história?

Na aula de hoje, você vai aprender o que de fato é a oratória e como utiliza-lá em sua comunicação.


Vamos lá?


Uma habilidade milenar 

Você sabia que a oratória é uma habilidade milenar? Há mais de 2 mil anos, na Grécia Antiga, foi publicada a primeira obra sobre o tema.

Mas lá no início, a oratória era estudada como componente da retórica, principalmente em discursos políticos e debates filosóficos. 

Assim, as técnicas começaram a ser ensinadas pelos sofistas, conhecidos por “fortalecer o mais fraco argumento”. Então, eles cobravam taxas e treinavam os alunos para ganharem debates.

Já em Roma, a instrução da oratória incluia gramática, exercícios de preparação e elaboração de discursos públicos para fins jurídicos e políticos.

Com o passar dos anos e com a ascensão da ciência, houve uma preocupação para o estilo claro e coloquial de falar e escrever. 

Desde então, desenvolveram-se muitas regras e técnicas adequadas para estruturar falas e discursos.

Então quer dizer que bons oradores são capazes de convencer pessoas?

Na verdade, os bons comunicadores (aqueles que possuem a ferramenta de sobrevivência + boas técnicas) estão mais preparados para entrevistas de emprego, apresentações de projetos, liderar reuniões, convencer e negociar com clientes, entre outras situações.

Assim sendo, estamos em um mundo em que a comunicação (estratégica) está cada vez mais significativa. 

Ou seja, saber se expressar bem é necessário para todos os profissionais, não somente para palestrantes, jornalistas, políticos, advogados e professores.

Por exemplo, o CEO de uma empresa precisa expor ideias. Já um gerente do departamento comercial negocia com clientes, e não podemos esquecer que o encarregado de produção também se comunica com a equipe. 

Mesmo que as funções sejam diferentes, todos precisam da comunicação para um bom desempenho profissional.

Mas eu devo desenvolver a minha comunicação ou a minha oratória? Ou os dois?

Vamos fazer uma reflexão? Pense em uma figura pública que você admira. 

Provavelmente, ela deve ser considerada uma grande oradora pela forma como influência as pessoas. Acertamos?

Grandes comunicadores são capazes de elaborar discursos famosos que levantam esperança em tempos difíceis, inspiram lutas, homenageiam pessoas e mudam a vida de muitas pessoas. 

De certa maneira, é este o objetivo de uma boa comunicação: ajudar alguém por meio da informação falada.

Vamos a alguns exemplos?

Martin Luther King Jr.

Certamente você já ouviu algum trecho do discurso “I have a dream” (“Eu tenho um sonho”), não é mesmo? 

Martin Luther King Jr. utilizava muita emoção em seus discursos e motivava as pessoas. 

Dessa maneira, existia técnica por trás de toda essa influência: dizem que ele contou com a ajuda de dois assistentes para escrever o importante discurso proclamado para mais de 200 mil pessoas nos anos 60.

Conhecido mundialmente, o texto falava da necessidade de união e coexistência harmoniosa entre negros e brancos no futuro.

Agora pare para pensar…

Martin poderia ter feito o mesmo discurso, com a mesma entonação, gestos e presença de palco, mas talvez, dessa vez, seu discurso não tenha vindo carregado de emoção, e por mais que ele tenha “falado bonito”, seu discurso não gerou o mesmo impacto e emoção.

Esse é o ponto.

Oratória é falar bem em público, utilizando de toda sua consciência corporal, expressão, tom de voz, gesticulação e presença de palco para gerar impacto.

A comunicação é o todo. É o preparo que antecede o momento de exposição, é o conteúdo, é pensar no que o público vai sentir e como vai sentir, é a mensagem principal.

Percebe a diferença?

Oratória = performance

Comunicação = seu legado

Vamos a outro exemplo, um mais atual.

Você já ouviu falar sobre a Michelle Obama, ex-primeira-dama dos Estados Unidos? Ela ainda é engajada nas lutas sociais e utiliza a sua voz para propagar mensagens importantes. 

Por exemplo, no discurso de despedida da Casa Branca, a ex-primeira dama emocionou a plateia ao defender que os jovens precisam ser empoderados pela educação. 

Inclusive, ela utilizou técnicas de oratória. Por exemplo, seu discurso utilizou de forma muito inteligente as pausas, o que deixou a fala marcante e gerou reflexão no público.

Ou seja, Michele preparou seu discurso usando técnicas de comunicação e oratória.

Um como complemento do outro.

Isso é ser um bom comunicador.

Entender qual mensagem será transmitida, o que você quer com aquela mensagem e como seu público vai sentir e depois utilizar as melhores estratégias para levar sua mensagem para o mundo.

 

Existem diversas formas de praticar a comunicação e a oratória, desde se manter informado e consumir conteúdo sobre o assunto até buscar treinamentos para desenvolver essas habilidades.

No entanto, sem orientação você pode ficar ainda mais confuso em relação ao seu desenvolvimento e como utilizar cada técnica a seu favor. Por isso, fica aqui o convite para ter a Aptitude te acompanhando na sua jornada de desenvolvimento.

Ainda não é aluno(a) da Universidade e quer aprofundar seus conhecimentos e adotar um estilo de vida comunicativo?

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