Imagine a seguinte situação… Você foi convidado(a) para um evento; e este evento contará com a participação de alguns palestrantes para compartilhar conhecimento sobre temas distintos. Um, em especial, chamou sua atenção. Mas parece que não foi apenas a sua. Enquanto você olhava ao redor admirado(a) com a presença de palco e conteúdo apresentado, percebia que as pessoas ao seu lado também expressavam o mesmo sentimento ou pelo menos, pareciam expressar.
O que chamou sua atenção?
A verdade é que todas essas questões podem ter atraído sua atenção e de boa parte da platéia. A situação que visualizamos acima pressupõe o estereótipo clássico do palestrante encantador. Aquele que sabe usar todos os elementos de uma boa oratória para impressionar o público. Ao apresentar essa situação, também apresentamos o Efeito Halo.
Quem criou o Efeito Halo foi o psicólogo norte-americano Edward Thorndike, principalmente para “catalogar” o potencial que o cérebro humano tem de julgar, analisar, concluir e definir uma pessoa a partir de suas características. É o famoso efeito da “primeira impressão que fica”.
Em linhas gerais, o Efeito Halo pressupõe as seguintes características:
Voltando ao exemplo do palestrante encantador. Na primeira impressão ele se mostrou um excelente orador, utilizando de todos os elementos de uma boa oratória para encantar toda uma platéia. Mas, não citamos algo muito importante quando paramos para analisar as características pelas quais ele chamará tanta atenção. Como estava o conteúdo do palestrante encantador? Qual mensagem estava sendo transmitida? Era possível assimilar tudo o que ele dizia ou a platéia estava presa apenas nas características que remetiam a uma excelente aptidão. Lá no título deste e-mail (ou melhor, aula). Deixamos bem claro que você está enviesando sua comunicação. Como aluno Aptitude, você sabe que um dos pilares-chave da nossa metodologia é a individualidade e a descoberta pelo seu perfil comunicativo. A verdade é que todos nós aplicamos o Efeito Halo quando analisamos pessoas se expondo em público (nem vamos citar palestrantes aqui). Criamos o estereótipo de que a comunicação perfeita é aquela que obedece todas as características de “palestrante” que tem uma excelente performance de palco, transição de tom de voz, entre outras habilidades. Este é o viés cognitivo do Efeito Halo.
Lição 1: Não tem nenhum problema em almejar e desejar ser o palestrante encantador – todos nós podemos desenvolver habilidade para tal performance (é para isso que serve o estilo de vida comunicativo – quanto mais praticarmos, mais confiança teremos).
Lição 2:
Lição 3: |
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Você viu que o Guilherme Constancio participou de um dos podcasts mais conhecidos da atualidade, o sem groselha podcast. Em sua participação, o Gui deu uma verdadeira aula sobre Os Perfis Comunicativos (só não está mais profunda que as aulas da Universidade da Comunicação, é claro). Para virar a chave da sua comunicação e romper com os vieses cognitivos, você precisa dominar os perfis. Eles são a chave para uma comunicação de impacto. |
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