Feliz ou infelizmente, quero falar novamente sobre empatia.
Novamente, não porque eu já tenha escrito aqui, mas por tratar de um assunto já muitas vezes falado falado e falado.
Palavra simples, que “todos” têm e sentem, mas é legítimo dizer que não é tão simples se colocar no lugar do outro, dar o espaço para o outro, respeitar o sentimento do outro, escutar o outro, a não ser que seja você o protagonista, aí sim vejo o desejo de ser “entendida”.
Mas…o que é empatia?
Definições, 12 mil aproximadamente no Google, sobre essa palavrinha de sete letras. Trarei 2 definições.
Primeira definição no olhar do Psicodrama (como boa Psicodramatista não poderia faltar, não é).
Empatia:
https://www.psicodrama.org.br/post/psicodrama-empatia
“Considerado como segundo pilar da inteligência emocional, sendo o primeiro a autoconsciência, a EMPATIA é : a capacidade de construir relacionamentos sociais, criar vínculos e viver de forma saudável em comunhão com os demais.”
O artigo traz observações de Daniel Goleman: “Quanto mais distraídos estivermos, menos poderemos cultivar as formas mais sutis de empatia e compaixão”, como também muitas interpretações psicodramáticas a respeito do tema empatia.
Segunda definição sobre EMPATIA:
Cientistas buscam entender no laboratório como surge a empatia
Os resultados do estudo podem ajudar na criação de estratégias para estimular esse comportamento na sociedade
O Correio Braziliense traz no início do artigo a frase: “Para um dos psicólogos mais conceituados da história, a empatia é muito mais do que um sentimento, ela é um processo.”
Dois artigos com propostas diferentes, mas no fundo falando de relações interpessoais.
Com tantas e possíveis definições a respeito de empatia, quero te convidar a escrever esse significado lembrando da fábula do monge e o açúcar: “um dia, logo pela manhã, chega uma mãe e seu filho. A mãe logo fala ao monge: o senhor tem que pedir ao meu filho parar de comer doce. O monge responde: traga ele daqui há 1 semana. Passado uma semana a mãe volta e o monge fala ao filho: pare de comer doce. A mãe indignada queria saber o que significava isso, diz ela: tive que esperar uma semana para o senhor falar isso? O monge respondeu: até então eu também comia doce.”
Resumo da história… se não sinto, não coloco foco e nem valor aquela situação.
Quero compartilhar com vocês o tempo que dediquei a esse artigo, mais de 1 mês. Isso é bastante tempo, eu fiquei me analisando no quesito empatia, como me sentia, se entendia respeitando os outros e de diferentes formas.
E você, que nota se dá no quesito empatia?
Embora existam muitas definições, sentir empatia requer uma atenção especial e equilíbrio pessoal.
Pode parecer estranho, mas quanto mais conectado, observando, fazendo perguntas, mais empático estará com o outro.
Uma boa dose de CAL beneficia para o olhar mais empático:
C – Calma para entender a comunicação, pergunte novamente, esclareça a dúvida.
A – Atenção aos detalhes.
L – Lazer, recarrega as baterias, as energias, o amor consigo e com os outros.
Finalizando, a comunicação ativa trabalha a seu favor, se não entendeu direito, pergunta novamente e sempre com gentileza.
E com o coração cheio de empatia, e aberto a novos olhares, deixo um abraço.
Até breve!